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sexta-feira, 27 de abril de 2018

O Refúgio do olhar em tempos de cegueira.

Ateliê Anderson Carvalho - Casa Scliar / Cabo Frio.
Foto: Jidduks
Nem sempre enxergamos, de fato, o que está acontecendo e é por isso que muitas das vezes nos sentimos angustiados, como se buscássemos uma resposta para aquilo que ilusoriamente estamos vendo. Esse descompasso nos coloca diante dos diversos tipos de cegueira que a vida impõe. Cegueira da alma, cegueira do coração, cegueira da imaginação. Olhamos, mas não vemos e se vemos, não sentimos!
Como lidar com o fluxo da vida? Como ver a energia do amor fluir, quando sequer enxergamos o amor verdadeiro? Talvez estas não sejam as  perguntas prioritárias que queremos fazer para o universo, e se fazemos, o universo parece dar uma volta muito longa, até responder e, assim, o tempo vai passando... passando e nossa sede por respostas, aumenta cada vez mais.
O foco, constantemente na falta de dinheiro e de oportunidade, nos transforma numa fábrica de vazios.  As necessidades não supridas deixam o coração agitado. Cobramos o preço de tudo, como se estivéssemos errados. Mas nossa vida nunca é um erro. O erro está na nossa percepção, por isso, o olhar precisa encontrar seu próprio refúgio. 
Você já olhou para aqueles imensos prédios espelhados das grandes cidades? Parecem filmes de ficção científica em motocontínuo. Olhar para uma paisagem infinita, um céu bem azul ou aquelas luas que aparecem no céu a cada 50 anos; um quadro do Van Gogh, como "A Noite Estrelada", ou simplesmente uma mãe atravessando a rua, com um bebê no carrinho. Olhar, olhar, ver, enxergar... olhar novamente.
Hoje proponho um exercício simples para a vida, se você confia em alguém, olhe bem nos olhos desta pessoa e, em seguida, transmita-lhe o melhor sorriso e, guarde o que ela te devolver. Com certeza, pequenos momentos assim, são o mote para uma vida de grande significado. 

(Jidduks)

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