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segunda-feira, 30 de abril de 2018

As ilusões da vida.

Palhaça Irritadinha  Schirlley Maia
Foto: Jidduks
Alguns filmes de ficção científicas relatam histórias de situações vividas apenas na mente, coisas que que acontecem mas não aconteceram, de fato. É como se tudo tivesse uma origem ou natureza holográfica. Pontos de ilusão, que vão conduzindo nossa mente por caminhos misteriosos. Alguns caminhos são dimensionados poeticamente como inofensivas epifanias do coração. Outros, são escolhas complexas mediada pela ansiedade e falta de perspectiva.
Qual a sua maior ilusão? Pare e se pergunte! 
Todos temos, em maior ou menor grau, algo construído apenas na mente, sem nenhuma dimensão palpável ou real. Todos passamos por momentos que parecem sem solução, apenas porque vemos, à nossa frente, estímulos que confundimos com respostas e, assim, nos afundamos num emaranhado de possibilidades sem qualquer perspectiva de solução. Mas, se consultarmos nossos avós, em sua sabedoria e vivência, pra tudo tem uma ou mais saídas. 
Viver é uma grande aventura, escolhas são feitas o tempo todo. Existe a ilusão da posse, o sentimento de querer ser eterno, mas tudo se acaba num último suspiro. Por isso, talvez, a realidade mais plausível para qualquer um de nós, é viver o agora, prestar atenção no que está ao nosso lado e, se possível, tentar tocá-la, com nossos sentidos, com nossa imaginação, com nossos delírios. Assim é a vida, um emaranhado ilusório que compõe nossas verdades e que, numa outra perspectiva, pode não interessar aos outros, senão a nós mesmos.

(Jidduks)

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